Não li quase nada durante o fim de semana. E não estava com paciência para postar aqui sobre esse pouquinho. Parte da culpa foi da preguiça profunda que senti. Parte de uns troços que tive que escrever pra faculdade. Mas a maioria é culpa do meu pai que roubou meu vídeo-cassete e colocou um DVD no lugar: sabe quanto tempo dá pra passar futucando um daqueles disquinhos?
Li uns pedacinhos de "Como e Por Que Ler", do Harol Bloom. Até agora, só li um trecho que ele fala de "Cidades Invisíveis", do Italo Calvino e outro que ele fala de Borges. Até o momento o livro é fraquinho, bem pior que o "Por que Ler os Clássicos", do Calvino. Isso sem falar na pretensão de ensinar a ler... Não "ensinar a ler à Harold Bloom" ou "ensinar uma forma de ler", mas "Ensinar a Ler". Duvido que o livro esteja equivalente às pretensões, mas vou insistir de qualuqer modo.
Além do Bloom, acho que só li três contos da Clarice Lispector: "Devaneio e Embriaguez duma Rapariga", "O Jantar" e "O Crime do Professor de Matemática". É impressão minha, ou todo mundo nas histórias dela precisa de uma dose cavalar de Prozac?
Eu sem dúvida fico precisando depois de terminar cada uma. Estou achando fantástico: como é que alguém consegue encontrar tanta angústia em coisas tão bobas, tão sem conseqüência? (RSF)